Durante toda a manhã, alunos, professores e agentes de saúde percorreram as ruas e orientaram moradores. Foto: Divulgação.

A Escola Estadual Hercília Carvalho da Silva, de Gurupi, realizou na manhã desta terça-feira, (23), uma caminhada de combate ao mosquito Aedes aegypti nos setores Vila Nova e Aeroporto III, com o objetivo de orientar alunos e comunidade no sentido de eliminar os focos do vetor de doenças existentes na região. A unidade escolar mobilizou os alunos que saíram pelas ruas para identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito.

Os alunos encontraram larvas do mosquito em terrenos baldios, orientaram os moradores, distribuíram panfletos ilustrativos sobre os danos que esse pequeno inseto pode causar. O Aedes aegypti pode transmitir várias doenças, entre elas a dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

Segundo a diretora da escola, Nilcéia Camargo, a avaliação sobre a ação realizada junto à comunidade escolar foi bastante positiva. “Nosso objetivo é orientar a comunidade que reside nesses setores de proliferação do mosquito e cuidar de seus quintais para evitar criadores que provocam epidemias”, ressaltou.

A agente de endemias, Rosilene Rodrigues da Silva Costa, participou da caminhada orientando os alunos sobre a forma de abordar as famílias. Ela explicou que o trabalho do agente é orientar moradores para que a população colabore para acabar com a ameaça do mosquito. “O nosso trabalho é primordial em relação à questão de conscientização, para que a população venha mudar os hábitos. Fazemos palestras com fantoches nas escolas para conscientizar as crianças e adolescentes a não deixar água parada e, assim, verificar se em suas casas possuem focos”, ponderou.

A diretora Regional de Educação de Gurupi, Sônia Maria Dal Molin Machado, que também participou da caminhada, relatou a necessidade de se envolver a comunidade escolar no combate ao Aedes aegypti. “É importante envolver a comunidade toda, despertar nos alunos o trabalho de combate a o mosquito para que eles entendam a importância e a necessidade desses cuidados. O momento é preocupante, pois muitas doenças estão acontecendo e, se ninguém fizer nada, a situação pode piorar”, finalizou.