O jovem Briner Cesar Bitencourt de 22 anos, que estava preso havia a um ano, morreu na última segunda-feira (10), horas antes de ser solto. Briner se quer teve tempo de saber de sua absolvição, segundo revelou a advogada da familia Lívia Machado Viana.
Briner tinha sido preso há um ano em Palmas, após a polícia fazer uma operação e encontrar uma estufa utilizada para o cultivo de maconha em uma casa. Só que a defesa conseguiu provar que embora ele vivesse no mesmo local, não tinha relação com o crime.
“Ele sublocava um quarto em uma casa. O quarto era na frente, em uma entrada isolada. Dentro da casa tinha mais dois quartos. No quarto do fundo, onde ele não tinha acesso, foram encontradas várias mudas de maconha”, disse a advogada Lívia Machado Vianna.
Durante a ação a polícia prendeu as três pessoas que estavam na casa, inclusive Briner. “Os outros dois falaram que o Briner não tinha participação, que ele não sabia das drogas, mas mesmo assim na audiência de custódia a prisão em flagrante dele foi convertida em preventiva”.
A advogada conta que antes de ser preso Briner trabalhava como motoboy para dois restaurantes e não tinha passagens pela polícia.
Briner começou a apresentar sintomas nas últimas duas semanas dentro da Unidade Penal de Palmas (UPP). Segundo a advogada, os outros detentos contaram que ele sentia fortes dores abdominais e alguns dias mal conseguia andar, além de expelir sangue.
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