JUSTIÇA AUTORIZA QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO DE ENVOLVIDOS EM FRAUDE

Segundo procuradora da república, resultado deve sair dentro de 60 dias. Apenas dois suspeitos na fraude das licitações na saúde continuam presos.

Delegados e procuradora da república falaram sobre a operação durante uma entrevista coletiva, em Palmas (Foto: Jesana de Jesus/G1)
Procuradora da república (à direita) falaram sobre a operação Pronto Socorro em entrevista coletiva (Foto: Jesana de Jesus/G1)

A Justiça Federal autorizou nesta segunda-feira (15) o pedido da quebra de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos na fraude de licitações na Secretaria de Saúde que foi revelado pela operação ‘Pronto Socorro’ da Polícia Federal. Ao todo seis suspeitos, entre eles, a ex-secretária de saúde, Vanda Paiva, tiveram expedidos mandados de busca e apreensão na última terça-feira (9) em Palmas.

Segundo a procuradora da República, Renata Ribeiro Baptista, uma das responsáveis pelas investigações do caso, esse é mais um dos procedimentos que estão sendo tomados para a apuração do caso. “Estamos aprofundando de todas as formas que pudermos as investigações sobre esse caso e esse mais um dos procedimentos a ser utilizados em favor dessa investigação”, afirma.

Ainda conforme a procuradora, a denúncia será feita antes dos resultados da quebra do sigilo bancário. “Esse tipo de procedimento demora entre 40 e 40 dias para ficar pronto, mas vamos aprofundar as operações não apenas com esse procedimento para oferecer a denúncia”, revela.

Secretária da saúde, Vanda Paiva, admite que falta controle para as cirurgias eletivas (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Vanda Paiva,ex-secretária de saúde, foi uma das envolvidas na fraude das licitações (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Sobre o futuro das investigações, Renata Ribeiro afirma que está esperando o resultado de mais investigações e principalmente a apuração de todos os documentos que foram apreendidos durante a operação. “Vamos esperar o resultado, pois vamos estamos fazendo mais investigações em vários documentos, como por exemplo, até em celulares e também investigações em procedimentos maiores. Quero reforçar que todos os que saíram apenas pagaram fianças, estão livres, mas ainda serão investigados. Esta é a tendência natural”, afirma.

Dos seis suspeitos que tiveram mandados de busca e apreensão expedidos apenas dois continuam presos, a ex-secretária da saúde, Vanda Paiva e o ex-diretor do departamento de apoio a gestão hospitalar. Os dois continuam presos no Quartel Geral da Polícia Militar.

O ex-secretário-executivo de saúde, José Gastão Almada Neder, a assessora jurídica da Sesau, Maria Lenice Freire de Abreu Costa, o pregoeiro e membro da Comissão Permanente de Licitação da secretaria, Rodolfo Alves dos Santos e o empresário Samuel Brito Neto já estão em liberdade. (G1 TO)

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