Em treinamento, profissionais do HGP são orientados sobre do Sistema de Classificação de Pacientes. Foto: Maradona/Núcleo Saúde
O Hospital Geral de Palmas (HGP) é o maior hospital público do Estado e recebe um grande número de pacientes diariamente. Por esse motivo, visando melhorar cada vez mais a qualidade na assistência prestada a população, o Centro de Pesquisa e Estudos de Enfermagem (Cepen) da unidade realiza treinamentos e rodas de conversa com os profissionais da enfermagem, abordando o Sistema de Classificação de Pacientes (SCP). Ao todo, passarão pela atualização 369 enfermeiros e 938 técnicos/auxiliares em enfermagem. O treinamento acontece na sala de reuniões da direção do hospital até esta quarta-feira (29).
De acordo com a enfermeira do Cepen, Tatiana Porto, o treinamento classifica o tipo de cuidado da enfermagem, que deve ser oferecido aos pacientes que estão nas unidades de internação. Os cuidados seguem recomendações do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), por meio da resolução Nº 293/2004. “O sistema classifica os pacientes em cuidados da enfermagem, sendo eles mínimos, intermediários, semi-intensivos e intensivos”, explica.
A ação realizada no hospital também é pré-requisito para o cálculo de dimensionamento de pessoal do HGP, para que a complexidade do cuidado esteja adequada, da melhor forma possível, ao número de servidores disponíveis(conforme escala de atribuição diária).
Participando do encontro, a técnica em enfermagem, Elizangela Galvão, disse que a ação tem o papel de agregar informações importantes para a rotina da enfermagem no HGP. “Discutir sobre o serviço enriquece muito a nossa atuação diária na assistência”, completou.
Já a enfermeira, Ariana Mayara do Balieiro, destacou que “entende a importância de atividades dessa natureza como forma de atualizar os conhecimentos, com uma assistência humanizada e de cuidado, conforme as necessidades”.
O sistema classifica os pacientes para receberem cuidados da enfermagem, sendo eles mínimos, intermediários, semi-intensivos e intensivos. Assim, os cuidados mínimos são estáveis do ponto de vista clínico e de enfermagem, requerem acompanhamento e cuidados, mas são fisicamente autossuficientes quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas como banho, alimentação, eliminação. Os intermediários são estáveis do ponto de vista clínico e de enfermagem, requerem acompanhamento e cuidados, mas são parcialmente dependentes da enfermagem quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas como banho, alimentação, eliminação.
Os cuidados semi-intensivos são recuperáveis, sem risco iminente de morte, sujeitos a instabilidade de funções vitais que requerem assistência de enfermagem e médica permanente e especializada, porém com total dependência da enfermagem quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas como banho, alimentação, eliminação. Já os intensivos são recuperáveis, com risco iminente de morte, sujeitos a instabilidade de funções vitais que requerem assistência de enfermagem e médica permanente e especializada. (Ana Paula Gomes/Núcleo Saúde)
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