terça-feira (26), de oficina para formação de tutores da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil. A oficina aconteceu às 8 horas, na Escola Técnica do Sistema Único de Saúde (Etsus), em Palmas.
Com o intuito de estimular a amamentação e a alimentação saudável para crianças, especialmente as menores de dois anos, 32 profissionais de saúde do município de Palmas participaram nestaA capacitação foi oferecida somente a profissionais da Atenção Básica através da parceria entre Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Palmas.
Segundo a diretora estadual da Atenção Primária, Marudiney Rodrigues, a proposta é ampliar o número de profissionais capacitados para multiplicar o trabalho da Rede Amamenta Brasil e da Estratégia Nacional para a Alimentação Complementar Saudável nos municípios. “Queremos que estes tutores voltem às suas unidades de saúde e multipliquem o que aprenderam aqui. É de extrema importância que todos os profissionais de uma unidade de saúde sejam capazes de acolher e orientar uma mãezinha sobre a importância da amamentação para o seu bebê, por exemplo”, esclarece diretora.
Até a próxima sexta-feira (29), a oficina dará orientações aos profissionais sobre a importância da amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida e sobre quais alimentos são apropriados para complementar o aleitamento após este período.
“Os dois primeiros anos de vida é o período em que a criança passa por um crescimento acelerado e é quando muitos dos processos de desenvolvimento ocorrem. Por isso, é preciso atenção para que seja oferecida uma alimentação complementar adequada, que deve compreender alimentos naturais, ricos em energia, proteína e micronutrientes, sem contaminação, sem excesso de sal ou condimentos, em quantidade apropriada, fáceis de preparar, assegurando-se a consistência e a densidade energética adequadas”, acrescenta a técnica da Área Estadual da Alimentação e Nutrição, Andressa Cabral.
Entre as recomendações estão oferecer apenas o leite materno até a criança completar os seis meses de vida e somente após este período começar a oferecer outros alimentos, como verduras, legumes, frutas e carnes, como também a hidratação através de sucos e água. “A oficina vai mostrar quais alimentos são mais apropriados em cada etapa de desenvolvimento da criança e qual a melhor forma de preparação”, explica a técnica.
Ainda de acordo com Andressa Cabral, uma das principais orientações é evitar o consumo de frituras e doces por crianças menores de dois anos. “Porque é exatamente neste período de vida que a criança forma os hábitos alimentares que serão perpetuados no decorrer da vida do indivíduo, e a família tem papel decisivo na formação de novos hábitos, no autocontrole da ingestão alimentar e na formação de um padrão de comportamento alimentar que pode ser adequado ou não”, esclarece.
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