Índice de Desigualdade Sócio educacional do Tocantins é apresentado a técnicos da Seduc.

Índice de Desigualdade Sócio educacional do Tocantins é apresentado a técnicos da Seduc.

Soliney Naiva
Há 9 anos
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O veículo transportará alunos tanto da rede municipal, quanto da rede estadual de ensino na cidade.Foto: Elias Oliveira / Seduc

O veículo transportará alunos tanto da rede municipal, quanto da rede estadual de ensino na cidade.Foto: Elias Oliveira / Seduc

Um grupo de pesquisadores do Núcleo de Pesquisa em Ensino de Cidade (Nupec), da Universidade Federal de Goiás (UFG) visitou, na tarde de sexta-feira, (12), a sede da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), para conhecer um pouco da realidade socioeducacional do Tocantins. Na ocasião, o secretário Adão Francisco de Oliveira falou sobre o Mapa da Desigualdade Socioeducacional, fruto de uma intensa pesquisa sobre a realidade da educação no Estado. Posteriormente, durante reunião com equipes técnicas da Seduc, o gestor apresentou o mapeamento e os índices gerados a partir do Mapa.

De acordo com o secretário, através do mapeamento, foi possível elaborar o Índice de Desigualdade Socioeducacional (Idsed) do Estado. Sob a ótica de quatro vertentes com valores distintos na pesquisa, foi possível mensurar as desigualdades que permeiam a realidade da educação no Estado. “Nós temos o foco socioeconômico, que tem peso 4 no índice; o sociocultural, com peso 3; a infraestrutura escolar, com peso 2 e a escolarização da população, com peso 1”, explicou.

A partir desta base de cálculo, elaborada com o auxílio de um estatístico, foi possível traçar o panorama das desigualdades socioeducacionais tocantinenses. Conforme o estudo, a região com maior índice de desigualdade é a do Jalapão. A menos desigual, por outro lado, é a de Gurupi ,no sul do Estado. “A surpresa foi na segunda mais desigual, que imaginávamos que seria a do Rio Formoso mas, pelo índice, foi a do Bico do Papagaio”, disse Adão Francisco.

Foto: Elias Oliveira / Seduc.

Foto: Elias Oliveira / Seduc.

De acordo com o secretário, o elevado índice no extremo norte tocantinense pode ser explicado levando em consideração as populações residentes. “Lá temos prioritariamente populações camponesas, extrativistas, ribeirinhos e indígenas”, completou.

Com o estudo será possível, conforme o secretário, mapear a situação da educação e traçar políticas públicas efetivas para o combate às desigualdades. “O mais importante é que o índice pode ser aplicado em todo o Brasil, vamos poder aplicá-lo por escola, por município, por microrregião, por Estado”, pontuou.

 

Nupec

Na ocasião, um grupo de pesquisadores do Núcleo de Pesquisa em Ensino de Cidade (Nupec), da Universidade Federal de Goiás (UFG) esteve na Seduc e conheceu um pouco do Mapa das Desigualdades Socioeducacionais. O grupo, formado por pesquisadores de diversas universidades, está no Tocantins para estudar o planejamento urbano de Palmas e para conhecer a história e a cultura do mais novo Estado do país.

“Nós estamos fazendo um estudo sobre cidades planejadas e a realidade dos moradores destas cidades. A distância que existe entre o planejamento da cidade e a percepção da população sobre este planejamento”, explicou o professor Vanilton Camilo de Souza, um dos coordenadores do grupo.

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