“A rampa de descida da tarifa parece algo bastante robusto”, afirmou Braga. “Estamos a cada dia tendo mais eólicas, térmicas e hidráulicas em um custo diferenciado do que estávamos usando”, acrescentou o ministro. Ele lembrou que as usinas térmicas, mais caras, estão dando lugar a unidades com menor custo no abastecimento.
A entrada das usinas hidroelétricas Teles Pires e Belo Monte no sistema, até os primeiros meses do ano que vem, e a chegada de novas máquinas às usinas de Santo Antônio e Jirau devem contribuir para reduzir o custo de geração de energia. Outros fatores são a safra da biomassa e o período favorável do vento para as eólicas.
“Da mesma forma que tivemos coragem de fazer o realismo tarifário, puxando para cima, no início do ano, temos que fazer o ajuste para baixo, quando os custos puxam para baixo. E vamos fazer”, afirmou Braga.
O ministro informou que a redução será gradual. “Tudo está planejado para que tenhamos uma escadinha ao contrário, uma descida da tarifa degrau a degrau, com responsabilidade, com segurança e de forma conservadora. Ninguém quer precipitar.”
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