A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que representa as instituições privadas, apresentou na noite dessa sexta-feira, 3, em São Paulo, uma nova proposta para tentar por fim à greve dos bancários em todo o País, iniciada na terça-feira, 30. Agora a Fenaban propõe reajuste de 8,5% sobre salários, Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e benefícios e ainda 9% no piso. A proposta anterior era de 7,35% e 8%, respectivamente.

Também em reunião de negociação na noite dessa sexta, o Banco do Brasil seguiu a nova proposta da Fenaban, de 8,5% de reajuste geral e de 9% no piso. Já a Caixa Econômica Federal ofereceu reajuste salarial de 9% sobre todos os níveis das tabelas salariais de cargos efetivos, correspondendo a um aumento real de 2,49% e de 8,5% sobre as funções gratificadas e cargos comissionados.

Agora o Sindicato dos Bancários do Tocantins (Sintec-TO) deve realiar assembleia geral na segunda-feira, 6, em horário ainda não definido, para aprovar ou rejeitar os novos índices.

“Nada ficou definido. Recebemos a contraproposta e iremos levar para a categoria e independente de qualquer coisa vamos continuar a lutar para o que for melhor para os bancários”, explicou o presidente do Sintec, Crispim Batista Filho, que está em São Paulo acompanhando as negociações.

Ainda na reunião com os sindicatos, a Fenaban discutiu a reposição dos dias de greve. A proposta da federação é a reposição de 1 hora por dia, entre os dias 15 e 31 para funcionários que cumprem jornada de seis horas. Para os bancários com jornada de trabalho de oito horas, a compensação seria até o dia 7 de novembro.