Polícia civil desvenda caso de desaparecimento de filho do vice-prefeito da cidade de Itaporã do Tocantins.

Polícia civil desvenda caso de desaparecimento de filho do vice-prefeito da cidade de Itaporã do Tocantins.

Soliney Naiva
Há 9 anos
1.197
10/09/2015 as 20:52
Jovens envolvidos em falso sequestro na capital

Jovens envolvidos em falso sequestro na capital. Foto: Divulgação/SSP/TO

Algumas semanas de investigações foram suficientes para que a equipe da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), sob o comando do delegado adjunto, Vinicius Mendes de Oliveira, esclarecesse as circunstâncias do desaparecimento do jovem Saúllo Neres Rezende, 24 anos, desaparecido em 20 de julho deste ano e encontrado quatro dias depois. O resultado das investigações foi divulgado na manhã desta quinta-feira, 10, pela Deic.

De acordo com as investigações, Saúllo Neres desejava viajar para Goiânia/GO e encontrar uma antiga namorada, entretanto não teria dinheiro suficiente. Em razão disso, ele teria procurado o amigo de infância, Adailson da Silva Oliveira, vulgo “Rosinha”, 24 anos e um conhecido, Lucas Fernandes Oliveira, 22 anos, sendo que o primeiro seria o responsável por levar Saúlo a um imóvel abandonado na saída para Taquaruçu e fornecer-lhe comida enquanto durasse o “falso sequestro”, bem como acompanhar os passos da família e preveni-los de possível ação policial.

Lucas Fernandes, por ser pessoa estranha ao convívio familiar de Saúllo, seria o responsável por cobrar o valor do resgate de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) e ameaçar a família. Apurou-se ainda, durante as investigações que as lesões apresentadas por Saulo quando o mesmo foi encontrado, no dia 24 de julho, teriam sido provocadas por ele próprio e por Adailson da Silva, para reforçar a ideia de sequestro.

Devido à ação da polícia civil, por intermédio da Deic, o resgate não foi pago e os três jovens responderão criminalmente pela prática do crime de  extorsão, sendo que, agora, a vítima do ilícito passa a ser o pai de Saúllo.

Lucas Fernandes encontra-se recolhido na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) à disposição do Poder Judiciário. Já Adailson e Saúllo foram indiciados e reposnderão pelo crime de  extorsão.

Fonte: SSP/TO
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