De tanto descaso, indecisões e falta de uma resposta concreta e verdadeira; Os alunos do Colégio Estadual Anita Cassimiro Moreno resolveram realizar um protesto contra esse descaso. A manifestação ocorreu hoje pela manhã, 28/02, e contou com a impressa local e regional, pais, alunos, trabalhadores e comunidade, tudo pelo objetivo de tentar sensibilizar as autoridades para que possam tomar alguma atitude. Em 2016 o colégio recebeu uma verba de R$ 2.120.921,20 ( Dois Milhões, Cento e Vinte Mil, Novecentos Reais e Vinte Centavos,) para reforma e ampliação da unidade escolar, sobre contrato nº 021/2016, na qual a empresa Construarte Construtora é a responsável para realização dessa obra.
Essa verba veio direto Banco Mundial, vinculado ao Projeto do Banco, Estrada do Conhecimento, que além da reforma e ampliação da escola, oferecia bolsas de estudos para alunos de baixa renda, capacitações e vários cursos. Poucas cidades foram selecionadas, Aliança do Tocantins teve o privilegio de ser uma dessas cidades, no qual cujo projeto é do ano de 2015.
A noticia que a escola seria ampliada, reformada, foi motivo de alegria e satisfação para os alunos e pais, mal eles sabiam que, mais tarde, se tornaria no maior pesadelo. Desde o inicio da obra em 2016, os alunos foram obrigados a se deslocar para outros lugares, ficaram improvisados numa igreja, durante meses, sendo que a estrutura não era compatível para com com os alunos e professores que repassavam as matérias . Foram meses de agonia e reclamações ate que, novamente os alunos foram para outra escola, onde estão abrigados até hoje, mas também sofrendo alguns transtornos.
Enquanto os alunos ficavam como uma marionete, a obra andava com passos de tartaruga, e para piorar de vez, a empresa demitiu todos os funcionários, paralisou a obra, ou seja, simplesmente ignorou os trabalhadores e alunos que tanto esperavam a conclusão desta obra. De tanto esperar e não ver a solução, os próprios alunos fizeram esse manifesto, chamaram a impressa e colocaram a boca do trombone, mostrando a sua insatisfação e revolta. Os professores, diretora e demais funcionários foram orientados a não dar entrevista, ou seja, ficar de boca fechada, segundo informações repassadas á nossa reportagem.
O clima e tenso, e de dúvida, quando essa obra será concluída? Esse valor de mais de 2 milhões não daria para fazer outra escola em vez de reformar e ampliar? O dinheiro tá na conta, porque tanta demora? Porque não paga os trabalhados se o dinheiro esta na conta? Qual é da data definitiva que a obra será concluída? Essas perguntas estão sem respostas até o momento.
Segundo relato de alunos e funcionários, mesmo estando na outra escola os transtorno são constantes, como tem várias turma de escolas diferentes, ou seja, são vários profissionais, coitada das merendeiras, o espaço pequeno, além da agilidade para os afazeres ficarem comprometidos devido ter duas equipes no mesmo local. Segundo um aluno revelou para nossa reportagem, e “mesma coisa de sair de sua casa e morar numa casa estranha, você pode ser bem recebido, mais não é sua casa, e o que eu estou sentido hoje” , revelou um aluno do Colégio Anita .
Esperamos que esse imbróglio possa ser resolvido o mais rápido possível, pois até o momento os alunos, professores e os trabalhadores da obra, não tem tido boas notícias. O Aliança News abre esse espaço para que as partes responsáveis possam informar a sua versão responder as pergunta que foram feitas, mas enquanto isso, a obra está paralisada, os trabalhadores não receberam, os alunos não podem estudar na sua escola e a obra sem previsão de término.