Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais realiza segunda festa junina apaeana.

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais realiza segunda festa junina apaeana.

Soliney Naiva
Há 9 anos
1.470
15/06/2015 as 22:50

O Dia de São João é comemorado todos os anos no dia 24 de junho. Embora seja uma data lembrada em todo o país e apensar de alguns lugares comemorarem antes desta data, mas, no mesmo mês, devido ao grande numero de instituições que planejam e elaboram este evento.

Na noite da última sexta-feira (05), a comemoração foi organizada pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), para os moradores do município de Aliança.

Muito quentão, maças do amor e uma divertida roda de quadrilha com amigos e alunos da APAE, além do tradicional leilão, que animou ainda mais a noite.

Este é o segundo ano da festa junina apaeana no município, são dois dias repletos de muitas atrações e atrativos para quem vai prestigiar o evento.

O primeiro dia contou com a presença da população local e cidades vizinhas, além de várias autoridades municipal e estadual.

O segundo dia começa hoje (06) a partir das 18:00, na sede da APAE em Aliança, na Av. Marechal Rondon, saída para Brejinho de Nazaré-TO.

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O Surgimento das Festas Juninas.

Arraial multicultural – Tradições europeias e indígenas se misturam nessas divertidas comemorações.

Dança à francesa

A quadrilha tem origem francesa, nas contradanças de salão do século 17. Em pares, os dançarinos faziam uma sequência coreografada de movimentos alegres. O estilo chegou ao Brasil no século 19, trazido pelos nobres portugueses, e foi sendo adaptado até fazer sucesso nas festas juninas

Recado pela fogueira

A fogueira já estava presente nas celebrações juninas feitas por pagãos e indígenas, mas também ganhou uma explicação cristã: Santa Isabel (mãe de São João Batista) disse à Virgem Maria (mãe de Jesus) que quando São João nascesse acenderia uma fogueira para avisá-la. Maria viu as chamas de longe e foi visitar a criança recém-nascida

Sons regionais

As músicas juninas variam de uma região para outra. No Nordeste, as composições do sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga são as mais famosas. Já no Sudeste, compositores como João de Barro e Adalberto Ribeiro (“Capelinha de Melão”) e Lamartine Babo (“Isto é lá com Santo Antônio”) fazem sucesso em volta da fogueira

Abençoadas simpatias

Os três santos homenageados em junho – Santo Antônio, São João Batista e São Pedro – inspiram não só novenas e rezas, como também várias simpatias. Acredita-se, por exemplo, que os balões levam pedidos para São João. Mas Santo Antônio é o mais requisitado, por seu “poder” de casar moças solteiras.

Comilança nativa

A comida típica das festas é quase toda à base de grãos e raízes que nossos índios cultivavam, como milho, amendoim, batata-doce e mandioca. A colonização portuguesa adicionou novos ingredientes e hoje o cardápio ideal tem milho verde, bolo de fubá, pé-de-moleque, quentão, pipoca e outras gostosuras.

Para os Católicos.

As festas juninas homenageiam três santos católicos: Santo Antônio (no dia 13 de junho), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). No entanto, a origem das comemorações nessa época do ano é anterior à era cristã. No hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho no hemisfério norte. Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que pediam fartura nas colheitas. “Na Europa, os cultos à fertilidade em junho foram reproduzidos até por volta do século 10. Como a igreja não conseguia combatê-los, decidiu cristianizá-los, instituindo dias de homenagens aos três santos no mesmo mês. (Antropóloga Lucia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)).

O curioso é que os índios que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses também faziam importantes rituais durante o mês de junho. Apesar de essa época marcar o início do inverno por aqui, eles tinham várias celebrações ligadas à agricultura, com cantos, danças e muita comida. Com a chegada dos jesuítas portugueses, os costumes indígenas e o caráter religioso dos festejos juninos se fundiram. É por isso que as festas tanto celebram santos católicos como oferecem uma variedade de pratos feitos com alimentos típicos dos nativos. Já a valorização da vida caipira nessas comemorações reflete a organização da sociedade brasileira até meados do século 20, quando 70% da população vivia no campo. Hoje, as grandes festas juninas se concentram no Nordeste, com destaque para as cidades de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB). (Informações retiradas do mundo estranho.abril).

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