Durante decolagem piloto e aprendiz de parapente caem de uma altura de 50 metros.

Durante decolagem piloto e aprendiz de parapente caem de uma altura de 50 metros.

Soliney Naiva
Há 9 anos
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Mais de 15 bombeiros trabalharam na operação que durou mais de 12 horas. Foto: CBMTO

Mais de 15 bombeiros trabalharam na operação que durou mais de 12 horas. Foto: CBMTO

Por volta das 17 horas da última segunda-feira, (27), Rodiney Ribeiro, piloto e Ramires Arco Galvão, aprendiz caíram de uma altura de 50 metros do mirante da Serra de Lajeado, na antiga pista que dava acesso a Aparecida do Rio Negro. Os dois saíram para realizar um vôo panorâmico de parapente, mas no momento da decolagem um deslocamento de ar desestabilizou o velame do parapente e eles caíram.

Os bombeiros foram acionados por volta das 18 horas, mas ao chegarem ao local encontraram dificuldades no resgate. O relevo acidentado e a falta de iluminação devido ao período noturno dificultaram a operação. Para socorrer as vítimas, os militares empregaram atividades de salvamento em altura e tiveram que descer a serra de rapel. Ao todo 15 bombeiros da 1ª Cia de Palmas, da 2ª Cia Taquaralto e da 6ª Companhia de Busca e Salvamento atuaram na ocorrência.

Uma das vítimas apresentava possíveis lesões e fratura na perna esquerda e lesão nas costelas além de sinais de hemorragia interna, a outra possível luxação no tornozelo e joelho esquerdo, sinais de hemorragia interna e fratura na pélvis. Durante o resgate, as vítimas tiveram uma queda nos sinais vitais e um médico do SAMU foi acionado, os dois foram encaminhadas para Hospital Geral de Palmas.

Bombeiros tiveram que descer mais de 50 metros de rapel para fazer o resgate. Foto: CBMTO

Bombeiros tiveram que descer mais de 50 metros de rapel para fazer o resgate. Foto: CBMTO

“A operação durou cerca de 12 horas e só foi finalizada às 06 horas da manhã desta terça-feira, 27. A equipe demonstrou alto nível de profissionalismo, devido à grande complexidade do salvamento, não medindo esforços em resgatar as vítimas com vida. O trabalho foi exaustivo e muito fatigante, mas a equipe se empenhou ao máximo”, explicou o tenente que coordenou a operação, Rafael Cruvinel.

 

Mirante da Serra de Lajeado

Usado como ponto de decolagem, o Mirante da Serra de Lajeado se tornou um local de amantes do parapente. Produzido com materiais como o nylon e poliéster, não porosos e impermeabilizados para que o ar que entre não saia através do tecido, o parapente consegue manter a pressão interna por meio do velame inflado com correntes de ar.

 

 

Fonte: CBMTO
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