A diretora Regional de Educação de Gurupi fala aos participantes durante o lançamento do Nós Propomos no município. Foto: Leila Novais

A Diretoria Regional de Educação (DRE) de Gurupi lançou, na manhã desta quarta-feira, (09), no auditório do Centro de Ensino Médio de Gurupi, o Projeto Nós Propomos. A ação foi criada no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (Igot/UL), em Portugal, e veio para o Brasil por meio de convênio com a Universidade Federal do Tocantins (UFT) e parceria com a Secretaria da Educação, Juventude e Esportes (Seduc).

A abertura oficial do evento, que teve a participação de estudantes das redes municipal e estadual de ensino, contou com a apresentação musical dos alunos do Centro de Ensino Médio Bom Jesus.

Diretora Regional de Educação, Sonia Maria Dal Molin falou sobre a importância do Nós Propomos. “Estamos torcendo por esse projeto. Que ele realmente leve a uma reflexão a respeito dos problemas da nossa cidade e que isso venha a trazer frutos para a comunidade,” ponderou.

Coordenador do projeto no Brasil, o professor João Bazolli, da Universidade Federal do Tocantins, explanou sobre o projeto e estimulou os presentes a participarem. Na ocasião, ele expôs os resultados do Nós Propomos em Lisboa e lembrou a participação de Araguaína e de Palmas no projeto.

“O meu objetivo é mostrar como funciona o projeto efetivamente e a necessidade da participação dos jovens. Sou a favor que eles sejam inseridos nos núcleos gestores, porque nós sempre falamos que os jovens são o futuro da nossa nação, mas não lhes damos oportunidades”, finalizou.

O Projeto

O Projeto é apoiado pelo Ministério da Educação (MEC), através da Direção Geral da Educação. O “Nós Propomos” tem por finalidade promover uma efetiva cidadania territorial local, numa perspectiva de governança e sustentabilidade.O objetivo do projeto é realizar ações com a colaboração entre universidades e escolas do ensino médio no âmbito da identificação e da pesquisa elaborando propostas de resoluções de problemas urbanos. Depois de detectado o problema será discutido com a comunidade e num processo participativo, sejam apresentadas resoluções viáveis do problema identificado.