SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE JUSTIFICA AUSÊNCIA DE REMÉDIO PARA PACIENTES DE FIBROSE CÍSTICA

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE JUSTIFICA AUSÊNCIA DE REMÉDIO PARA PACIENTES DE FIBROSE CÍSTICA

Sara Cristina
Há 10 anos
714
27/11/2014 as 13:42

Fonte: Cleber Toledo

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) afirmou em nota que o complexo de vitaminas e oligoelementos que também fazem parte do tratamento dos portadores de fibrose cística, e não estão sendo entregues ao grupo de seis pessoas portadores da doença no Estado, são importados e não possuem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De toda forma, a Sesau informou que, para atender a decisão judicial, comprou o remédio, mas que o fornecedor está demorando a fazer a entrega.

A pasta também informou que o Estado está “ciente da necessidade de tratamento destes pacientes” e organiza o serviço, que necessita de um grupo multiprofissional, que inclui gastroenterologista, pneumologista, fisioterapeuta, nutricionista e psicólogos.

fibrose Para diagnóstico da doença, a Sesau diz que o Estado já disponibiliza “teste do pezinho  ampliado”, que faz a triagem em recém-nascidos. Para diagnóstico em crianças maiores,  já foi adquirido um aparelho para realização do “teste do suor” faltando agora adequação  de um espaço físico para instalação.

 

Francisca Neide de Souza disse ao CT que sua filha de 9 anos está há cinco meses sem  receber o remédio e, por isso, estaria internada há um mês “em estado gravíssimo”.

Segue a íntegra da nota:

“A Secretaria Estadual de Saúde – Sesau esclarece que:

– De acordo com o protocolo do Ministério da Saúde, para o tratamento de fibrose cística é fornecido os medicamentos Pancreatina e Alfadornase (ambos disponíveis na Assistência Farmacêutica do Estado com entregas regulares para as famílias) e um poli vitamínico, que está disponível nas unidades básicas de saúde;

– Com relação ao complexo de vitaminas e oligoelementos (comercialmente conhecido como Source CF® e ADEKs), a Sesau informa que esses medicamentos são importados e não possuem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Mas, para atender a demanda judicial, mesmo sabendo que este medicamento está em fase experimental, sem registro no Brasil, já realizou a compra e notificou a empresa devido à demora na entrega do medicamento.

A Secretaria informa ainda que o Estado ciente da necessidade de tratamento destes pacientes está organizando o serviço, que necessita de um grupo multiprofissional, que inclui gastroenterologista, pneumologista, fisioterapeuta, nutricionista e psicólogos, além do fornecimento dos medicamentos que já é realizado pelo Estado conforme preconizado pelo SUS.

Para diagnóstico da doença, o Estado já disponibiliza “teste do pezinho ampliado”, que faz a triagem em recém-nascidos. Para diagnóstico em crianças maiores, já foi adquirido um aparelho para realização do “teste do suor” faltando agora adequação de um espaço físico para instalação.

 

 

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