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O Tocantins possui atualmente 75.867 pacientes hipertensos sendo que a cidade com maior número de casos é Palmas, que lidera o ranking com 10.916 pacientes, conforme dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis e Não Transmissíveis (Dant). Outro dado da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) aponta que somente neste ano, de janeiro a abril, 1.857 novos casos já foram registrados.
De acordo com o médico cardiologista, Genildo Ferreira Nunes, apesar de 95% dos casos não ter uma causa conhecida, os fatores de risco e grandes vilões associados à doença são o fumo, o consumo de bebidas alcoólicas, sedentarismo, grande consumo de sal e sono inadequado. O cardiologista lembra ainda que a hipertensão costuma ser assintomática ou silenciosa. “A hipertensão arterial é uma doença crônico-degenerativa que na grande maioria das vezes é silenciosa. Porém, quando a pressão sobe muito, podem ocorrer sintomas como dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal”, informa.
Ainda de acordo com o médico, complicações como Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou infarto são decorrentes da pressão alta. “As principais complicações relacionadas à hipertensão são AVC, infarto e insuficiência renal crônica. Além disso, a hipertensão também pode levar a uma hipertrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca, e afetar os olhos, diminuindo a visão” destacou.
No próximo dia 26 de abril é comemorado em todo o país o Dia Nacional de Combate à Hipertensão, conhecida também como pressão alta. A data visa conscientizar a sociedade sobre os riscos da doença e difundir a prática do estilo de vida saudável, que de acordo com cardiologista Genildo, contribui muito para o combate a doença.
“O tratamento da hipertensão pode ser não-medicamentoso, que consiste em orientar o paciente a ter um estilo de vida mais saudável, uma alimentação rica em frutas, verduras e vegetais, evitar a ingestão excessiva de sal, combater o sedentarismo e a obesidade, evitar o álcool e o cigarro. Quando essas medidas não são suficientes para controlar a pressão arterial, o médico pode optar por introduzir medicações”, explica o cardiologista. (Fonte: Ascom)
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